Três horas de diversão! No beisebol dos EUA, o jogo é o de menos

Beisebol

Existe um mito entre aqueles que gostam de esporte no Brasil de que ver um jogo de beisebol é uma missão chata. Afinal, trata-se de aguentar uma pequena maratona de três horas na frente da TV vendo caras fortões tentando rebater uma bola com um taco. Mas, para o viajante que tem o privilégio de ir aos Estados Unidos, basta atravessar o portão de um desses templos da modalidade para começar a se despir de preconceito.

O beisebol pode, sim, ser uma experiência muito divertida – especialmente se for uma experiência in loco. Quem dá ao Turista FC um rico depoimento a respeito é o paulista Patrick Mesquita, que recentemente fez uma visita à casa do Chicago Cubs.

Reprodução: Wrigley Field Stadium, Chicago

Goste você ou não de esporte, a escolha por um jogo de beisebol na viagem aos Estados Unidos não deixa de ser também uma experiência antropológica. Sim, porque dentro do estádio você vai ver o americano em sua essência, ou na essência do clichê americano. Tem cachorro quente, cervejas, bonés em profusão e uma diversão puramente familiar.

com a palavra, o turista brasileiro

Patrick esteve no centenário Wrigley Field, fundado em 1914, a casa do Chicago Cubs. O turista brasileiro teve oportunidade de ver uma partida contra o San Diego Padres. Foram quase 4 horas de diversão, que habitualmente vão muito além do jogo em si.

Os americanos adoram datas especiais, não? No dia deste jogo, celebrava-se por lá o dia do aviador. Por isso, as 10 mil primeiras pessoas que chagassem ao Wrigley Field ganhariam um chapéu de aviador, em um brinde que Patrick trouxe de volta ao Brasil.

Antes do primeiro arremesso, no entanto, o brasileiro curtiu uma espécie de lounge, que contempla quem chega mais cedo. É o Jack Daniel’s Patio, uma espécie de festa de “esquenta” do lado de fora, com cerveja e badalação.

O que mais? Fala, Patrick:

A experiência: muito mais legal do que pela TV

“O jogo é de menos.”

“Beisebol é um esporte difícil de ver para quem não é americano. Mas quando você está in loco é muito mais legal. Você entra na vibração da torcida, se distrai com alguma coisa que está passando no telão. É mais atraente. Você acaba comemorando junto com a torcida, vibrando com o cara que pega a bolinha quando ela sai. Você se sente bem melhor quando está in loco. Na TV eu não consigo ver o jogo inteiro. Lá foi de boa.”

A tradição do esporte amado pelos americanos

A Major League Baseball tem suas arenas modernas, mas a tradição costuma falar mais alto ao coração dos fãs. Quem já passou perto do Fenway Park em Boston sabe o que estou falando. Em Chicago também é assim, com uma atmosfera que lembra o acanhado estádio do Juventus de São Paulo.

“É um dos estádios mais antigos, é tipo uma Rua Javari dos caras. Só colocaram telão este ano, eles querem assim. Eles rejeitavam, ficavam no placar manual.”

É puro espetáculo: comida, compras e diversão fora do campo

“O pessoal vai chegando muito cedo no estádio, mas ninguém senta na cadeira. Todo mundo fica tomando cerveja fora, na parte de fora do estádio.”

“E o pessoal vai comprando souvenir, e compra mesmo.”

“Não dá pra resistir, é muito louco. Porque o mascote do time é muito carismático, um ursinho. Você acaba comprando o urso, a camisa do time. Se você gosta do esporte, acaba se identificando com os times do lugar para onde você viaja.”

“O ambiente bem familiar, bem mais divertido. Toda hora tem uma promoção, do tipo que sorteiam algo para a pessoa que está sentada em tal lugar, aí ela ganha alguma coisa. Toda hora eles fazem algo para promover, para você voltar em outros jogos. O torcedor é muito bem tratado.”

“Tudo tira atenção, os torcedores brincando com mascote, a loja vendendo durante o jogo. O jogo acaba sendo o de menos. Ainda assim é legal acompanhar o jogo. Mas é uma experiência esportiva completa, tratada como espetáculo, como os americanos sabem fazer”

Reprodução: Rare Gallery

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