Entenda tudo sobre a Premier League, que vem para a edição especial de 30 anos, e como ela se tornou a melhor liga do mundo.
O domínio da Premier League
A princípio, como já falamos aqui no blog, a Premier League retorna nesta sexta-feira (05). Porém, essa edição é especial, visto que a liga comemora 30 anos de existência. Nesse sentido, a competição é vista como a principal do planeta nestes últimos anos, com clubes milionários, jogadores das mais diversas nacionalidades e com uma arrecadação invejável – R$ 63,7 bilhões nas próximas três semanas.
Mas por que esse domínio é tão grande? Por que tantos especialistas consideram a Premier League como a melhor liga do mundo atualmente? O Turista FC te conta.
Os melhores times do mundo
De antemão, temos no Campeonato Inglês a maior concentração de craques nos mais diversos times. Isso deve-se ao atual poder financeiro da liga, que dá uma enorme vantagem competitiva para os clubes no que diz respeito a investimento em jogadores. Desse modo, é o nono ano consecutivo que a PL ultrapassa € 1 bilhão em gastos com transferências no verão europeu. No inverno passado, o investimento das equipes inglesas representou 34% do total movimentado, de acordo com a Fifa.
Segundo o levantamento do Observatório de Futebol do Centro Internacional de Estudos de Esporte, a liga foi responsável por 44% do investimento em taxas de transferências em 2021. Desse modo, o futebol inglês é a casa dos times competitivos, que são compostos por nomes de nível de seleção. Nesse sentido, o Chelsea teve 21 convocados na última data Fifa. O Manchester City, 15, enquanto o seu rival, Manchester United, 14 – assim como o Arsenal.
A saber, na última convocação da seleção brasileira, para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, 13 jogadores defendiam times da Premier League – ao todo, 27 foram convocados. Ou seja, o impacto dos estrangeiros na competição é grande em relação ao nível técnico da liga.
Desse modo, ao longo dos 30 anos da competição, 4.488 jogadores de 120 países diferentes passaram pela Premier League.
treinadores estrangeiros
Com o seu crescimento econômico, a Premier League também possibilitou a chegada de treinadores estrangeiros à liga. Desse modo, um exemplo a ser citado é o francês Arsène Wenger, lenda do Arsenal, que chegou em 1996. Atualmente, alguns dos principais técnicos do campeonato são estrangeiros, como Pep Guardiola, Jürgen Klopp, Thomas Tuchel, Antonio Conte e Erick ten Hag.
Além disso, desde que a Premier League surgiu há 30 anos, nenhum treinador inglês conquistou o título. O maior vencedor é o escocês Alex Ferguson, lenda do Manchester United – que não vence desde que o treinador deixou o clube, no entanto. Logo após Ferguson deixar o clube, o treinador que mais marcou a equipe foi o português José Mourinho, que conquistou três títulos, porém nenhum título de campeonato inglês.
Na atual temporada 2022/23, como treinadores ingleses, temos Scott Parker (Bournemouth), Eddie Howe (Newcastle), Steven Gerrard (Aston Villa) e Frank Lampard (Everton). Apenas quatro entre os vinte times da competição. Além disso, todos com menos de um ano e seis meses no cargo.
Qual a receita para o sucesso?
O segredo é simples, a Premier League possui dinheiro o suficiente para concentrar talentos e investir na sua liga.
Segundo a consultoria Deloitte, dos 20 clubes mais ricos do mundo, 10 são da Premier League. O líder, nesse sentido, é o Manchester City, que faturou € 645 milhões em 2020/21. Na lista ainda temos Manchester United (5°), Liverpool (7°), Chelsea (8°), Tottenham (10°), Arsenal (11°), Leicester (15°), West Ham (16°), Wolverhampton (17°) e Everton (18°).
A atualização do ranking da Deloitte sobre 2021/22 deverá sair em algumas semanas. A saber, o campeonato inglês arrecada tanto quanto a Bundesliga e LaLiga somadas. Desse modo, o campeão da edição 2022/23 deverá receber cerca de £176 milhões em premiação – quase £20 milhões a mais que o Manchester City recebeu na temporada passada. Por outro lado, times rebaixados têm garantido, pelo menos, £106 milhões.
A arrecadação da liga, aliada a visibilidade, atraem investidores há pelo menos duas décadas. Um exemplo disso foi a chegada do russo Roman Abramovich ao Chelsea, em 2003. Atualmente, dos 20 clubes da liga, 15 são controlados por investidores estrangeiros, de 14 nacionalidades diferentes.
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