O que você não vê na TV. Por que vale ver um Grand Slam de perto

Grand Slam

Felipe Pereira é um brasileiro aficionado por tênis e pratica o esporte das raquetes desde a adolescência. Em determinado momento, ainda com os “Anos Guga” em andamento, o jornalista de Santa Catarina decidiu que era hora de viver sua paixão mais intensamente. Era hora de transcender a telinha da TV e cruzar o oceano para pisar na grama sagrada de Wimbledon.

Felipe (conhecido pelo apelido de Maionese) foi para Londres em 2003 junto com o irmão Fernando. Ali, no sul da metrópole britânica, o fã colecionou experiências inesquecíveis na relação com seu esporte favorito.

Conta aí pra gente, Maionese:

O que você viu lá?

“Primeiro a gente foi mais no começo do chaveamento, quando você consegue ver aquele cara que joga muito em uma quadra menor. Você fica a 4 ou 5 metros dele, bem pertinho. E é quando você pode ver os brasileiros, porque eles não chegam longe. Naquele ano a gente viu o Sá, o Saretta e o Guga.”

Maionese também teve experiências como ver um treino das irmãs Williams e passar lado a lado com o russo Yevgeny Kafelnikov numa das alamedas do complexo.

É muito melhor do que ver pela TV? Explica aí:

“Você só vê aquilo pela televisão, não imagina como é lá. Por exemplo, eu não sabia que podia comprar as bolinhas que foram usadas em jogo. Você ainda vê o museu de Wimbledon, que é uma coisa animal. Também fui em Roland Garros, onde tem o nome dos campões em volta das quadras, você vê o nome do Gustavo Kuerten lá. Essas coisas são legais.”

“E Wimbledon é cheia de jardins, bonito demais. Tem a experiência de ver um jogo na Henman Hill, pelo telão, o jardim onde os ingleses sem ingresso ficam para torcer. Você se sente fazendo parte da festa. Afinal, é o lugar mais importante da história do tênis, onde as regras foram criadas. Você entra na quadra central e lembra que os alemães jogaram uma bomba lá na 2ª Guerra Mundial.”

“De perto você vê umas coisas que não vê pela TV. O slice do Tim Henman era uma coisa absurda, cheia de efeito. Agora, o Guga gemendo era igual como era na TV. Eu e meu irmão ficamos rindo disso como uns loucos.”

O que só Wimbledon oferece?

Tradição em Wimblendon

“Tem o famoso morango com chantili, que é uma tradição lá. Mas a gente não comeu. É tanta coisa que você esquece.”

Os morangos de alta qualidade são colhidos no dia anterior em uma região próxima a Wimbledon. Eles costumam chegar ao complexo do torneio antes da abertura dos portões. Em 2012, 142 mil porções foram servidas aos torcedores que acompanharam as partidas. O preço cobrado nos últimos anos foi de 2,50 libras (cerca de R$ 12).

“Na época que a gente foi não tinha, mas hoje eles deixam você entrar na quadra do jogo mais longo da história, do (John) Isner contra o (Nicolas) Mahut. Tem uma plaquinha lá, todo mundo tira foto hoje em dia, virou mania.”

A placa está na quadra 18, palco da partida de 11 horas e 5 minutos de duração, em 2010, disputada em três dias.

A famosa quadra 18

E custa caro para entrar?

“Pela experiência que é, não foi caro. Lembro que (o torneio de) Queens, na semana anterior, era mais caro que o primeiro dia de Wimbledon. Fora isso, você vai de metrô, pega o trem, muito fácil.”

Do que você não vai esquecer?

No primeiro dia de visita a Wimbledon, os irmãos de Santa Catarina conseguiram um ingresso que não permitia acesso à quadra central. Mesmo assim, eles deram um jeito de ver alguns minutos do jogo do Guga lá dentro.

“A gente dizia que morava em Floripa, a cidade Guga, e todo mundo queria tirar foto com a gente. Devo ter tirado umas 400 fotos lá.”

Como todo fã da bolinha amarela sabe, Wimbledon é a Meca do tênis. E o TURISTA FC tem parceria com agências especializadas que oferecem ingressos para os quatro torneios de Grand Slam da temporada (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open), além do ATP Finals em Londres. Entre em contato para mais informações sobre preços e serviços.

E aí, já pensou em ver o Federer assim de pertinho?

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